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comida, cozinha e vida

COMIDA, COZINHA E VIDA

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Featured
Jun 17, 2016
Vamos para a cozinha!
Jun 17, 2016
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Jun 17, 2016
Jun 14, 2016
Por que você come miojo?
Jun 14, 2016
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Jun 14, 2016
Apr 14, 2016
o repolho camponês e o amor de mãe
Apr 14, 2016

Essa receita vem de longe, não sei bem de onde. Chegou aqui com a minha avó francesa, mas não sei se vem de lá. Pode ser, tem batatas, repolho, um pouquinho de carne (francês não faz churrasco), um ou outro pedaço de embutido. Mas receitas são folhas ao vento rabiscadas entre vizinhas, são palavras que voam, mudam de casa, transformam-se e transformam as mesas e as memórias por onde passam.

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Apr 14, 2016
Apr 1, 2016
a carne grita!
Apr 1, 2016

A televisão mostrou um carneiro sendo abatido em um programa de culinária. O animal, criado por um pequeno produtor, teve uma vida digna e foi sacrificado para se transformar em alimento. Assim como tantos outros animais que se transformam em hambúrgueres nas redes de fast food. Esses, no entanto, provavelmente viveram confinados, foram submetidos a condições cruéis, ficaram doentes e tiveram sua carne invadida por antibióticos, ácidos e conservantes. Tudo em nome de uma produção volumosa e lucrativa.

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Apr 1, 2016
Mar 8, 2016
pão e chão
Mar 8, 2016

Assisti a uma reportagem sobre o acampamento de refugiados em Calais, na França. Pessoas em situação extrema, altamente vulneráveis, sem direitos, sem lugar. Pessoas que querem apenas sobreviver, que constróem cabanas de lona e madeira e transformam em um lar - ainda que temporário - as poucas coisas conseguem juntar. Existe esperança para qualquer um que busque dignidade. Isso demonstra apreço pela vida, energia para preservar a humanidade fundamental.

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Mar 8, 2016
Feb 11, 2016
carnaval com tropeiro
Feb 11, 2016

Foi um Carnaval bem vivido. E bem comido. Belo Horizonte é uma cidade que trata bem as almas e estômagos. Comida mineira é comida que abraça, que aquece, que te faz sentir querido. E não tem nada a ver com os restaurantes mineiros fora de Minas, com comida pesada, um monte de bistecas gordurosas e torresmos cenográficos de isopor. Comida mineira tem verdurinha, bananinha, leguminho, tudo feito com capricho. E tudo no diminutivo, para combinar com o jeitinho doce e gentil do mineiro: linguicinha, costelinha, ovinho, mexidinho, canjiquinha. E como mineiro come também o final das palavras, fica ovim, mexidim, queijim, cafezim, docim.

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Feb 11, 2016
Jan 21, 2016
com tempero e com paixão
Jan 21, 2016

Toda comida nasceu para ser amada e tem seu lugar no coração. Salada, sopinha, chuchu, abobrinha. É só temperar com amor e carinho para que os sabores apareçam. O tempero não pode atropelar a essência de cada alimento. Ao contrário, deve despertar o melhor dele. Como em um namoro, há de se apaixonar pela pessoa, e apenas adicionar o necessário para que aquilo que a torna única se sobressaia. E é por isso, entre outras coisas, que temperos prontos não funcionam: cada alimento pede uma dose diferente disso ou daquilo, uma pitada a mais, um raminho, uma folha. Ervas, sal, pimenta, alho, cebola, açúcar, limão, azeite, vinagre, mel, mostarda, vinho… Folhas e legumes também temperam. Fantasias, situações inusitadas, olhares inesperados, músicas, risadas, duas taças. E que delícia um pedacinho de linguiça ou ricota defumada. E as frutas? Laranja, limão, romã, abacaxi. Mão na coxa, hálito quente na nuca, uma palavra no ouvido… Tanta coisa vira tempero! Não tem fim. Ainda bem.

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Jan 21, 2016
Jan 15, 2016
água de beber
Jan 15, 2016

No ano passado, eu resolvi mudar a forma como tomo água. Pode parecer bobagem, mas a gente toma água o dia inteiro, todos os dias da vida. Então, trata-se de uma decisão importante saber de onde vem e como chega a água que bebemos. Eu costumava comprar galões de 20 litros para o suporte que gelava a água. Um trambolho que nem cabia na minha cozinha. Os galões, mesmo sendo retornáveis, também pediam uma logística chata: ligar, receber o rapaz, trocar, pagar, tem que ser em dinheiro, sempre chega na pior hora possível. Fiz isso durante anos, porque achava que a água mineral era a mais saudável. E pode até ser que seja, mas o impacto do transporte, da embalagem e a energia consumida no processo todo são uma questão a se considerar, e é necessário avaliar se o benefício realmente vale a pena.

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Jan 15, 2016
Jan 12, 2016
a canja de galinha e as dores-de-cabeça
Jan 12, 2016

Não costumo ter dor de cabeça, pelo menos não literalmente. “Dores-de-cabeça”, tenho muitas. Mas hoje, uma pequena e insistente dorzinha se instalou. Talvez por eu ter ficado muitas horas trabalhando na frente do monitor, pelos prazos corridos, pela faxineira que mal voltou e já me deu um monte de notícias chatas (acabou a cândida, o sabão em pó, a máquina de lavar parou de funcionar, a mancha do vestido não saiu) ou pela filha de férias macaqueando pela casa e produzindo um constante (e alto) ruído em segundo plano. O fato é que, hoje, eu estou meio azeda. E, portanto, sem muita vontade de aventuras culinárias.

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Jan 12, 2016
Jan 11, 2016
o ovo amarelo na manhã cinza
Jan 11, 2016

Acordei com vontade de comer um ovo. Ovinho quente, gema bem molinha para mergulhar a torrada. Ovo de 3 minutos. É o tempo de colocar a mesa do café e esquentar o leite. E pronto. 

O ovo é um dos ingredientes mais maravilhosos e práticos da cozinha. Não pode faltar. Compro sempre ovo caipira, muito mais amarelo e saboroso.

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Jan 11, 2016
Jan 8, 2016
a salada de todo dia
Jan 8, 2016

Hoje vai ter salada. Aqui, todo dia tem salada, desde que eu me conheço por gente. Na minha casa sempre teve saladão em todas as refeições. Saladeira gigante na mesa, super bem temperada. A gente até brigava pelo talinho da alface, ou pelo último rabanete. Eu estranhava muito quando ia almoçar na casa de alguém e chegava na mesa aquele prato triste com quatro folhas secas de alface embaixo de algumas rodelas de tomate, com os temperos separados em garrafinhas ao lado do saleiro entupido. É claro que ninguém gostava de salada.

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Jan 8, 2016
Jan 7, 2016
a lentilha infinita
Jan 7, 2016

A lentilha que eu fiz há 4 dias já foi sopa para a família inteira, tomou o lugar do feijão ao lado do arroz integral em duas refeições e ainda não acabou. Vai de novo para a mesa (ainda bem que está gostosa). É, talvez eu tenha feito demais. Ou se trata de uma lentilha mágica infinita capaz de alimentar o mundo todo para sempre. Vou ficar atenta, talvez eu tenha que ligar para a ONU e contar as boas novas. Mas acho que, desta vez, a conta realmente foi equivocada.

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Jan 7, 2016
Jan 6, 2016
o pastel de feira que eu não comi
Jan 6, 2016

Fui à feira comprar salada, cebola, alho e frutas. Dinheiro contado, para não perder o foco. Porque, na feira, quanto mais dinheiro eu levo, mais eu gasto. Sou facilmente seduzida pelos cheiros, cores e possibilidades de receitas infinitas daquelas barracas cheias de comida fresca. 

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Jan 6, 2016
Jan 5, 2016
a dieta mitológica
Jan 5, 2016

Não me lembro de um início de janeiro que não trouxesse junto um início de dieta. A esbórnia da passagem de ano e a carga de força e coragem que nos inunda formam um quadro perfeito para as resoluções e promessas que vão, finalmente, nos transformar em pessoas perfeitas. Agora vai! 

Mas eu já vivi isso o suficiente para saber que não funciona, que não é o fato de ter um ano novo em folha que vai fazer você conseguir alguma coisa que sempre tentou e nunca conseguiu. É claro que podemos superar nossos limites em qualquer momento da vida, mas não é o mês de janeiro que vai dar conta disso. 

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Jan 5, 2016
Jan 5, 2016
o misto-quente na estrada
Jan 5, 2016

Acordei às 3:40h e precisamente às 4:22h estava com as malas no carro, 1 café e 2 biscoitos no estômago, pronta para enfrentar a saga da volta do litoral pós-feriados, sem saber quantas horas de direção me aguardavam. O Sol, obviamente, não tinha aparecido e nem ia aparecer, pois, para deixar tudo mais animado, havia três dias, caía uma insistente tempestade de proporções bíblicas. Pelo menos a noite de Ano Novo foi linda e eu pulei as sete ondinhas no mar, e não na enxurrada da calçada, colocando as bagagens no carro, como hoje, às 4 da manhã.

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Jan 5, 2016
Jul 1, 2015
Como escreve mussarela?
Jul 1, 2015

Mussarela, mozzarella
brasileira ou italiana

Se for de vaca é amarela, 
na pizza é derretida
na academia é proibida, 
nossa, quantas calorias!
e na Academia Brasileira de Letras
a regra é muçarela, com cedilha e narizalto

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Jul 1, 2015
Faça pão, não faça guerra
Jun 10, 2015
Faça pão, não faça guerra
Jun 10, 2015

Há algo de sagrado em se fazer um pão. Sensação de entrar em contato com uma memória ancestral, um alimento essencial do corpo e da alma que o homem foi destinado a perpetuar. Amassar e cansar os braços por minutos intermináveis e meditativos, apertando aquela massa disforme e grudenta, que aos poucos vai se transformando, ganhando textura lisa e firme e revelando a forma dos seus dedos, como pegadas que dizem quem passou por ali.

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Jun 10, 2015
Batuque na cozinha
May 6, 2015
Batuque na cozinha
May 6, 2015

Não dá para saber se o som metálico é uma colher batendo na frigideira ou um prato bem tocado na bateria da banda. Apitos, agudos e graves, batuques e breques. Cozinha tem barulho e na minha cozinha sempre tem jazz. 

Música na cozinha inspira e deixa a comida mais feliz.

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May 6, 2015
Apr 27, 2015
Domingão
Apr 27, 2015

No domingo, tudo é superlativo.
Não há espaço para pequenices.

Saladinha, sopinha, bifinho,
Deixa para a segunda.

Hoje é dia de assado e macarrão,
Doce, sorvete, risada e pão.

O que vai sair da sua cozinha neste domingão?

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Apr 27, 2015
Sal a gosto
Apr 17, 2015
Sal a gosto
Apr 17, 2015

Não gosto de gente que nunca se excede. Que nunca faz nada proibido, que nunca erra a mão. Gente que nunca come, bebe ou ama demais. Gente sem sal.

E a vida, sem sal, não tem a menor graça.

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Apr 17, 2015
A lasanha bíblica e a louça apocalíptica
Apr 10, 2015
A lasanha bíblica e a louça apocalíptica
Apr 10, 2015

Lasanha é um prato poderoso, de grandiosidade bíblica, potencial de saciedade faraônico e calorias dinossáuricas. É uma mistura perfeita de camadas de delícia divina com a casquinha gratinada do purgatório separando o pobre ser humano do deleite celestial. Um prato para comer e rezar com adoração e culpa.

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Apr 10, 2015
O prazer sertanejo de picar uma cebola
Apr 7, 2015
O prazer sertanejo de picar uma cebola
Apr 7, 2015

Ela me faz chorar, mas eu não vivo sem ela. Posso evitá-la, tentar disfarçar, fingir que não está ali. Mas não dá para enganar o coração por muito tempo. Da cebola e do amor, não vale a pena fugir. Eles te alcançam algum dia, em algum lugar.

Amar e picar uma cebola exigem alma corajosa e cansada da solidão. 

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Apr 7, 2015
Apr 7, 2015
Eu cuidarei do seu jantar
Apr 7, 2015

Cuidar do jantar de alguém é um ato de amor. É mais do que resolver um problema q a pessoa vai ter em um dos momentos mais críticos do dia, quando já está exausta e faminta. Cuidar do jantar é dar um abraço no estômago vazio e na alma cansada. É - quase sempre - oferecer também companhia, ou ao menos uma prova de q o outro não está sozinho. 

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Apr 7, 2015
Apr 7, 2015
Jantar retrô
Apr 7, 2015
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Apr 7, 2015

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